segunda-feira, 28 de maio de 2012

Caíu do céu!


Sou um pássaro que embora solto, deixei-me prender a você.
Que amo e de peito estufado e exibido me entrego aos seus braços, pássaro que canta de galo dentro da gaiola, mas treme só de sentir a grade se abrir para te encontrar.
Aquele que levanta o voou mais bonito atraindo todos os olhares, ainda que tenha uma das asas quebradas! Às vezes vira gente assumindo a forma infantil só para que você o envolva em seus braços e o segure como se não fosse soltar por nada no mundo. Sou bartô da barriga amarela que tem medo de mar, medo de que sua onda se vá e na volta você se quebre antes de chegar a mim.
Não quero eu que você pinte minha tela baseando-se em uma foto antiga posta na estante, mas sim, que possamos construir uma tela conjunta baseada em raras lágrimas, incansáveis sorrisos, inúmeros carinhos e uma eterna felicidade guiada pelo amor infinito.