sábado, 3 de maio de 2014

Oito dias de um voo solitario

Hoje despertei com o misterioso barulho de um redemoinho,
Passados alguns segundo percebi uma grande bagunça aqui dentro. 
A dor é quase tão grande quanto o amor dispensado a você 
Que permanece intacto e vivo como o azul das suas listras. 
Meus olhos são como fontes inesgotáveis, que jorra sem pausas, 
Minha memória, nossas lembranças, o filme acelerou, num piscar rápido de olhos vejo detalhadamente 
Cada pedaço do nossa história. 
E dói. E vai continuar doendo, porque o seu lado do colchão está vazio, 
O seu canto na parede está assustadoramente branco, 
Nosso bichinhos calados, a bateria se foi com seus sons iluminadores. 
Tudo se esvaindo de forma lenta e dolorosa, o amor tem dessas coisa, 
Encanta, emociona, cega, devasta e se vai como um pássaro que muda a rota do voo. 
Uma semana sem você, uma semana morrendo aos poucos de amor,
Uma semana sobrevivendo com um novo vazio,
Um vazio que já foi cheio, cheio de ti, cheio de nós.
  

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