terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Um sentir

"Após a despedida da lua,
Se achega o cumprimento ao sol,
Quente e acolhedor como tocar suas asas.
Entre gélidas grades,
Se via o redemoinho lá fora.
Como as ondas salgadas do mar, vem limpar a impureza do escuro.
Do bosque, então vazio, cantei
Tu me escutara passarinho?
Lindas asas se abriram,
Voamos pelo horizonte azul
E foi assim, nessa fronteira de tons, que você chegou,
Trazendo consigo a mistura cintilante
Do olhar ébrio de bartô,
Fundido a paz trazida do encanto.
Nem mesmo os trovões da noite,
Eram capazes de impedir que eu saísse para voar contigo.
Desde tua chegada, tudo era assim
Leve, apesar do fardo.
Iluminado, mesmo em meio ao escuro.
Desde que reaprendi a voar sorrindo,
E a sorrir do pouso mal concluído
Vejo, passarinho
O brilho do ouro em todo velho pedaço de latão".

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