terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Os Sete

(segunda, 28 de Fevereiro de 2011)

As paredes fecharam-se lentamente
Fui ficando sem ar,
Tudo por conta dessa cicatriz
Que recente você deixou,
Estrelas da noite.
Horas na janela, fitando o vôo
Seguro e preciso do velho Bartolomeu.
O canto, anuncia a liberdade.
O rugir das grades, traz de volta o carinho da solidão.
Aprecio o som dos olhos se perdendo na areia,
O sorriso de um sonho amante de primavera!
Sete corpos hospedeiros nas águas puras,
Tendo como inquilino os desprazeres e desejos
Deixados ao fim da festa.
Sete capas,
Sete casulos,
Sete grandes mentiras!
Um grito abafado se perde nas ondas
E o segredo queimado, se enterra nos céus

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